sexta-feira, dezembro 18, 2009

pedro barroso - 40 anos de música e palavras


No passado dia 12 de Dezembro tive a sorte de ter assistido e participado (quase um happening) no magnífico e inesquecível concerto comemorativo dos 40 anos de música e palavras de Pedro Barroso que, naquele exacto dia, comemorava os 40 anos de sua estreia no Zip Zip de nossa memória.
Durante este ano, Pedro Barroso apresentou este espectáculo em vários locais do país, desde o Minho aos Açores, terminando em Lisboa e guardou a comemoração exacta dos 40 anos para o Teatro Virgínia de Torres Novas, a escassos quilómetros de sua terra - Riachos.
Espectáculo cuidado, com bom acompanhamento musical de Miguel Carreira (acordeão e viola), David Zagalo (teclados e piano), Luís Sá Pessoa (violoncelo), Luís Petisca (guitarra portuguesa e viola), Carlos Dâmaso (viola, bandolim, baixo, flauta e percussões) e as vozes de apoio de Teresa Santos e Marta Jacinta.
O teatro estava cheio e participativo e foi bom de ver e ouvir a forma como o público colaborou com o homenageado trauteando as suas canções e as de todos aqueles cantores de Abril que ele quis homenagear, dizendo o nome de mortos e vivos e cantando pequenos trechos de cada um, pequenos na duração, longos nas emoções. Talvez tenha sido este o concerto em que mais me emcionei depois do último do Zeca.
Pedro Barroso é uma personalidade, não é só um cantor. É uma personalidade multiforme, estendendo o seu génio pela palavra, pela música, pela pintura, pela intervenção cívica, pelo seu apego à terra e aos valores em que acredita.
Pedro Barroso não é um cantor de plástico, formatado. É de carne e osso. Autêntico.


3 comentários:

msg disse...

Muito bom dia,CARO DOUTOR

Também Pedro Barroso,e o Zeca,bem como outros,me emocionaram. Mas em que medida essas emoções me modificaram? Não sei responder,o que é uma pena,por parecer isso fundamental. E suponho que as palavras adiante quererão traduzir essa pena.

UM LADO FUNDAMENTAL

Bradam aos céus as carências que por aí vão,por esses muitos cantos do mundo. Muitos falam disso,assaz contristados,e até dão mostras de as querer mitigar,senão com elas acabar,hasteando bandeiras. Para além das medidas que propõem,teria interesse saber-se até que ponto estão,eles próprios,dispostos a privarem-se de coisas. Sim,porque é na desigualdade dos teres que reside uma das razões dessas carências. Por outro lado,um lado fundamental,talvez o mais fundamental,seria também de interesse saber-se até que ponto os carentes de hoje achariam que já não o eram,quer dizer,já se encontravam satisfeitos. É isso fundamental,repete-se,pois que é nos exageros de uns que mora uma das razões das faltas noutros.

Depois,as esmolinhas,coitadinhos dos pobrezinhos. Depois,o adiar do costume,como,mais,uma vez,em Copenhaga. Depois,eu distribuir o que tenho pelos pobrezinhos? Para quê? Ficava mais um pobre. Depois, "E a história é uma vehota que se repete sem cessar",como lembrou Eça de Queirós,salvo erro,em 1871.

Muito boa saúde,CARO DOUTOR.

MGomes disse...

Peço desculpa pela ousadia mas acho que o "Pedro Barroso" [blog] merecia este seu testemunho do Teatro Virgínia!!!!....

aqui [ http://pedro-sc-barroso.blogspot.pt/2013/12/teatro-virginia-dez-2009.html ]

Os meus melhores Cumprimentos
MGomes

MGomes disse...

Peço desculpa pela ousadia mas acho que o "Pedro Barroso" [blog] merecia este seu testemunho do Teatro Virgínia!!!!....

aqui [ http://pedro-sc-barroso.blogspot.pt/2013/12/teatro-virginia-dez-2009.html ]

Os meus melhores Cumprimentos
MGomes